Entre a Lua e as Estrelas

Vou para um lugar, onde você não pode estar Um lugar de estrelas, mesmo que sejam as do mar Quero encontrar a felicidade, a vida sem dor,  o caminho,  o amor Não quero estar triste hoje e nem amanhã Quero uma vida simples, mas cheia de sabor Uma vida nas montanhas, na selva, ou no alto dos prédios Eu só não queria sofrer, não queria não saber viver Queria um manual, uma semente, ou uma cabine mágica Só não queria chorar, por mais um conto triste  Eu vou... Eu vôo... Eu sou... Livre Sonhando com isso, todos os dias JVF

Em um lugar não muito distante Não se consegue ver o sol, nem a lua O ar já está poluído e a vida... Já não há nela prazer As palavras não são as mesmas, a tristeza invadiu a alma Porque há tanta invasão ao meio, onde o ar é para todos? Era para todos, mas foram todos dominados pelo medo, pela insegurança e pela falta de liberdade Presos em seu próprio mundo, seu próprio habitat, seu próprio lar Parece não haver saída e quem comanda as ruas são eles, que roubaram o nosso ar e tem a rua como a sua própria casa. Quando se tenta sair da sua própria confiança, é mergulhado na angustia e passa a correr um grande risco. Um risco que pode oferecer um retorno impedido, por causa de uma bala sentida. O sorriso foi roubado, a paz encaixotada e a doce liberdade afundada no mar dos desesperados. E a esperança? Ainda existe... Sofrida, mas brilhante! Até quando o sorriso será trocado pelo desconfiar do momento? Até quando o brilho no olhar, será apenas o refl